Ainda dentro do tema de ler livros sobre livros, decidi ler este livro bem pequenino do Luís Sepúlveda.
(Retirado de Goodreads)
Neste livro, com mais ou menos 60 páginas, Luís Sepúlveda conta-nos a história de Antonio José Bolívar Proaño. Este senhor, já com uma idade avançada, vive em vive em El Idilio, um lugar na região amazónica dos índios shuar. Com os índios ele aprendeu a sobreviver na selva, a respeitar os animais mas também a caçar, respeitando as leis da selva.
Um dia, falam com ele para saber se ele sabe ler e se pode votar, descobrindo que sabia ler. Foi aqui que começou a sua paixão pela leitura e em especial por romances de amor, "daqueles que fazem chorar". O dentista, que passa pela aldeia duas vezes por ano, leva-lhe os livros e ele utiliza-os para ocupar as suas noites e para esquecer os "gringos estúpidos" que se acham senhores da selva e que acham que a consegue dominar com as suas armas. Para além disso, estes homens acabam por não conseguir saber como enfrentar alguns animais e principalmente uma onça, a quem um gringo matou as suas crias.
Este livro conta então a vida do velho Antonio e das suas aventuras pela selva. Não vos vou dizer que adorei este livro, estava à espera que fosse mais arrebatador mas é um bom livro e entendo a mensagem que Sepúlveda quis passar sobre a ganância dos mais ricos que não respeitavam a selva e os seus animais.
Para quem me conhece há já algum tempo, sabe o quanto eu gosto dos livros de Sylvain Reynard e, principalmente, o quanto gosto da saga do Inferno de Gabriel! Sendo este o quarto e último livro da saga(até ver, porque estou com esperança que venha mais um), eu tinha que o ler!
(Retirado de Goodreads)
Depois de terem sido pais e de terem finalmente a sua filha, Clare, nos braços, Julianne e Gabriel voltam para casa e começam a vida de pais. Primeiro, temos todo o cuidado do Gabriel com a Julia porque ela quase morria no parto e ele ficou mesmo a achar que ela tinha morrido quando não a deixavam vê-la. Depois, temos Gabriel que recebe uma proposta para trabalhar na Escócia, irrecusável porque é muito importante para a carreira dele! Claro que isto não é fácil porque têm a Clare que precisa deles e porque não se querem separar sendo que a Julia deveria ficar Boston a trabalhar para terminar o seu doutoramento.
Para além disto, surge um carro suspeito que anda a vigiá-los e, uma noite, um homem entra em casa deles e mexe num quadro da pintura de Holiday de Dante e Beatriz mas não leva nada, apenas deixando um objeto, uma espécie de memento mori, que parece uma ameaça de morte a Gabriel e não fazem ideia quem pode ter sido.
Adorei, adorei, adorei este livro! Queria poder voltar a ler tudo de novo como se fosse a primeira vez! Acabei de o ler com lágrimas nos olhos porque acabou mesmo de uma forma comovente! Adoro a história deles, adoro o quanto cresceram juntos, o quanto as personagens evoluiram e como este livro só mostrou o quão bem e o quão mais fortes eles são quando se mantém juntos e não guardam segredos entre eles. Adorei a pequena Clare, é mesmo amorosa! E só queria ter mais livros para ler deles e do que aconteceu depois deste livro!
Depois de ter lido o primeiro e o terceiro livros da saga Voyeur de Fiona Cole, quis continuar a saga e, desta vez, venho falar-vos do quarto, "Another".
(Retirado de Goodreads)
Aqui, Fiona Cole conta-nos a história de Ian e de Carina.
Carina é uma mulher lutadora, muito inteligente e independente, que trabalha na área de marketing, numa empresa onde há muitos homens e poucas mulheres, e onde ela sente que tem sempre que dar tudo para tentar mostrar o que vale e o quão boa é naquilo que faz. Nunca conheceu a mãe mas tem três tias que estão sempre lá para ela e tem o pai, que apesar de ser um bocado old fashioned, é um bom pai e só quer o seu bem. Para além disso, sofreu muito com o ex-noivo, Jake, que acabou por a trocar por Jackson, que trabalha no clube Voyeur.
Já o Ian, trabalha na empresa do Erik (do livro anterior a este), e é um mulherengo. Os pais estão sempre a viajar, desde que ele era criança e acabou por viver muito sozinho e por passar muito tempo em casa de Erik e com a família dele, sendo considerado mesmo como família.
Num natal, Carina e Ian recebem bilhetes para um blind-date, oferecidos pelas tias de Carina e pelos melhores amigos de Ian, respetivamente. Neste encontro, eles vão ser fotografados juntos e depois podem conhecer-se e jantar juntos. Quando se encontram pela primeira vez, sentem logo uma atração e Ian vê que Carina não é como as outras mulheres com quem ele se costuma encontrar. Ela é decidida e teimosa e quer sempre ter razão. Acabam por tirar as fotos e o clima aquece. Quando acaba a sessão, acabam por estar juntos mas depois nunca mais se voltam a ver.
Passados 8 meses, Carina vai a uma reunião com Erik, uma vez que as duas empresas vão trabalhar juntas, e encontra Ian. Este último tinha passado 8 meses em Londres, onde estavam a trabalhar para montar lá um escritório para fazer crescer a empresa dele e de Erik. A verdade é que nenhum deles se tinha esquecido um do outro e chegaram a tentar procurar os seus contactos mas apenas sabiam os nomes próprios. O que Carina não estava à espera era de encontrar Ian na reunião, nem de saber que ele também é o dono da empresa com quem vai trabalhar. O que Ian não esperava era que a mulher, de quem todos tão bem falavam e que trabalhava tão bem, era na verdade Carina e o que ele não esperava mesmo é que Carina tivesse uma barriga de grávida de 8 meses.
Podem imaginar, mais ou menos, como as coisas correm a partir daqui. Ian, primeiro panica durante momentos, mas depois acaba por aceitar e por querer saber tudo sobre o seu filho/a e sobre aquela mulher que não lhe saia da cabeça e por querer dar o melhor a ambos. Carina, que já estava conformada com a ideia de ser só ela e o seu bebé, a princípio ficou com medo que Ian entrasse na sua vida, mas depois aceitou de bom grado.
Não vos quero contar muito mais mas este livro é muito querido! Adorei a forma como o Ian cresceu durante o livro e como acabaram por se moldar aos gostos e às características um do outro. Adorei a Carina e a forma como ela queria sempre mostrar que era tão capaz como qualquer homem, uma verdadeira feminista!
Depois de ler o "Os livros que devoraram o meu pai", ainda para o tema "Um livro sobre livros" decidi ler também o "The Midnight Library" do Matt Haig. Andava há imenso tempo para o ler, principalmente por todo o hype que andava a ter nas redes sociais como Instagram e Tik Tok.
(Retirado de Goodreads)
Sabia desde o início que este não seria um livro super leve e de muito romance. Sabia que tratava de assuntos muito importantes, como a depressão e o suicídio. No entanto, não estava à espera de ter gostado tanto dele como gostei. Primeiro, o autor conseguiu explicar como é que uma pessoa com depressão se sente de uma forma leve mas ao mesmo tempo tocante. Depois porque os capítulos eram bem pequenos e estavam organizados de uma forma que não tornava a leitura massadora e cansativa.
Nora Reed tem um dia terrível onde o seu gato morre atropelado, é despedida da loja de instrumentos musicais onde trabalha, a mãe do miúdo a quem dá aulas de piano diz que não vai querer mais aulas, ela vive sozinha e até o vizinho idoso, que normalmente lhe pedia para lhe comprar os medicamentos, diz-lhe que não precisa mais que o faça. É neste dia, que Nora, que sofria de depressão, decide que quer morrer.
Depois de tomar demasiados comprimidos, acorda numa biblioteca muito estranha onde a bibliotecária é a senhora que trabalhava na biblioteca da escola de infância de Nora e que era sua amiga e confidente. Ela está na "Midnight Library". Este é um local como se fosse o limbo, entre a vida e a morte. Aqui ela fica a saber que cada livro presente nessa biblioteca são possíveis vidas que ela poderia ter tido se tivesse tomado uma outra decisão durante a sua vida, e são centenas e centenas de livros!
Para além destes livros, há um livro especial, o livro dos arrependimentos. Neste livro encontram-se todos os arrependimentos que ela tem na vida, desde coisas pequenas, como não ter aceitado tomar café, com um amigo médico como coisas mais importantes, como ter desistido da natação e de ser competidora olímpica. Fica a saber então que tem a oportunidade de viver essas vidas. Como seria a sua vida se nunca tivesse desistido da natação? Como seria a sua vida se tivesse seguido um curso para ser investigadora de glaciares? Como seria se tivesse continuado na banda com o irmão e fosse agora uma estrela rock conhecida mundialmente? Tudo isto é possível de viver por causa da "The Midnight Library". Assim que decidi-se que aquela não era a vida que ela desejava viver, regressava automaticamente à biblioteca.
“If you aim to be something you are not, you will always fail. Aim to be you. Aim to look and act and think like you. Aim to be the truest version of you. Embrace that you-ness. Endorse it. Love it. Work hard at it. And don't give a second thought when people mock it or ridicule it. Most gossip is envy in disguise.”
Ela vai vivendo centenas de vidas diferentes e nós vamos acompanhando essa viagem incrível! Claro que Nora acaba por ter uma lição, que acaba por ser também para nós, sobre o arrependimento, sobre lutar pelos seus próprios sonhos e não pelos sonhos que os outros têm para ela.
Gostei muito do livro. Como já disse, gostei que tratasse de um assunto tão sério como a saúde mental, principalmente numa altura em que tanto se fala da mesma. Gostei da forma leve como o assunto foi tratado apesar de não ser um assunto nada leve. E recomendo completamente este livro porque é uma lição de autoconhecimento!
Conhecem este livro? Já leram ou já ouviram falar sobre ele?
Depois de ler o primeiro livro desta saga, Voyeur, fiquei curiosa para ler mais. Como os livros desta são stand-alones podemos ler na ordem que quisermos porque não faz diferença nenhuma na história. Então decidi ler o terceiro, o "Savior".
(Retirado de Goodreads)
Neste livro Fiona Cole conta-nos a história de Alexandra e Erik, duas pessoas muito diferentes.
Alexandra tem 19 anos e vive com a irmã numa zona pobre fora de Cincinnati. Ela trabalha numa mercearia e mal consegue ter dinheiro para comer. Para além disso, a irmã está sempre drogada, com o namorado em casa delas e a gastar o dinheiro que a Alex guarda para comprar comida.
Farta desta vida, Alexandra faz um anúncio num site de encontros para vender a sua virgindade a troco de dinheiro, apenas por uma noite.
Erik, um homem de 31 anos, muito misterioso e dono de uma empresa de informática e que nunca teve relacionamentos sérios, tem também um negócio para encontrar anúncios na internet de mulheres que estão em perigo e a ser vendidas. Quando ele e o amigo e colega, Jared, encontram o anúncio da Alex, Erik sente que precisa de a salvar e marcam um encontro dizendo que lhe pagaria o dinheiro.
Acabam por se conhecer e Erik oferece ajuda a Alex, oferecendo-lhe casa, trabalho e uma nova vida mas nunca mais poderia voltar a procurar a irmã. Alex aceita porque sente que precisa mesmo daquela oportunidade e sente que pode confiar naquele homem que nem conhece.
Mais uma vez, vemos a amizade deles a crescer e, apesar de Erik não querer que ela se apaixone por ele porque acha que ele não é o homem ideal para ela, esta tarefa torna-se impossível. Ele tenta ter encontros com outras mulheres e mostrar que está mesmo a ter encontros com outras à Alexandra para ela se afastar dele. No entanto, acabam por se aperceber que não podem estar separados e que só estão bem juntos porque Erik sente a necessidade de a proteger.
Este livro não é assim tão simples como parece porque, para além de ele a ajudar, dando-lhe casa e emprego na sua empresa, há ainda problemas com a irmã e o namorado da irmã da Alex, há os próprios problemas da vida de Erik e ainda problemas com o negócio dele de salvar mulheres. Gostei muito do que li, adorei o Erik apesar de parecer aquele douchebag no início, ele mostrou ser mais do que isso, mostrou ser um bom irmão e um bom filho e ser mesmo um homem às direitas e merecedor do amor da Alex. Gostei muito da Alex e da forma como ela acabou por querer ser independente e lutar contra as adversidades na sua vida. Volto a dizer que recomendo esta saga a quem gosta de livros deste género, bem românticos e spicy com personagens fortes e com histórias de vida marcantes.
Há muito tempo que queria ler algo do Afonso Cruz. No início do ano comprei este livro porque ouvi imensos elogios ao mesmo e ao seu autor. Quando vi o desafio do mês de Abril do Uma Dúzia de Livros da Rita da Nova, que é ler "Um livro sobre livros", senti logo que tinha que guardar este livro para este desafio porque pareceu-me mesmo o adequado. E não podia te escolhido melhor!
(Retirado de Goodreads)
Afonso Cruz conta-nos a história de Elias Bonfim e do seu pai, Vivaldo. Vivaldo Bonfim era um escriturário que estava sempre a ler romances e clássicos mesmo no trabalho. Perdia-se nos livros até haver um dia em que ficou mesmo perdido dentro da história de um e desapareceu do mundo real. Elias diz não se lembrar do pai porque quando nasceu já o pai cá não estava.
O meu pai só pensava em livros (livros e mais livros!), mas a vida não era da mesma opinião, a vida dele pensava noutras coisas, andava distraída, e ele teve de se empregar. A vida, muitas vezes, não tem consideração nenhuma por aquilo que gostamos."
No dia em que Elias faz 12 anos, a sua avó diz-lhe que já tem idade para conhecer a biblioteca do pai e que foi o mesmo que lhe pediu para lhe entregar a chave quando achasse que ele tinha idade suficiente para isto. É aqui que Elias começa a ler livros para tentar encontrar o pai e para saber mais sobre ele. Começa então a perder-se nos livros tal como o pai e a conhecer as histórias de imensos personagens como o Raskolnikov de Crime e Castigo do Dostoiévski e muitos outros.
Porque nós somos feitos de histórias, não de a-dê-énes e códigos genéticos, nem de carne e músculos e pele e cérebros. É de histórias. O meu pai tenho a certeza, perdeu-se nesse mundo e agora ninguém lhe consegue interromper a leitura.”
Para além disso, na escola ele tem uma paixão por uma rapariga chamada Beatriz, comparando-a mesmo à Beatriz de Dante Alighieri n'A Divina Comédia. Ele não sabe como falar com ela e quando ela lhe diz "Olá" ele não consegue responder mais nada. Beatriz é também a paixão do melhor amigo de Elias, um rapaz a quem chamam de "Bombo" por ser bastante gordo. Bombo tem um papel importante na história e acaba por ser conselheiro de Elias e por lhe contar histórias chinesas.
Um homem chega perto dum rio e diz admirar os peixes porque nadam felizes. O outro pergunta-lhe assim: «Se não és peixe, como sabes que os peixes estão felizes?» E o primeiro responde: «E se tu não és eu, como sabes que eu não sei se os peixes estão felizes?”
Este é mesmo um livro sobre livros e que fala no quanto é possível viajar através deles. Uma coisa que adorei foi o facto de serem referidos tantos livros como o Crime e Castigo, o Fahrenheit 451, o A Ilha do Dr. Moreau, O Estranho caso do Dr. Jeckyl e de Mr. Hyde entre outros.
Os livros encostados uns aos outros, numa prateleira, são universos paralelos!”
É um livro pequeno mas com muito para nos contar. Como podem ver pelo post, houve imensas citações que adorei e que tive mesmo que reler porque eram fantásticas. Apesar de ser considerado um livro recomendado para crianças e jovens, eu acho que é um livro recomendado para qualquer pessoa porque tem muitas mensagens importantes. É, sem dúvida, um livro que pode ajudar a incentivar a leitura e a ensinar o que é o amor pelos livros.
Já leram este ou algum livro do Afonso Cruz? Eu fiquei muito curiosa para ler mais livros dele!
Para além deste livro, vou ler ainda o "The midnight library" sobre livros para o desafio deste mês!
Abril começou com uma nova saga, a Voyeur. E uma saga bastante romântica e bastante spicy de Fiona Cole. Conheci-a através da Twi (que é responsável pela maior parte dos livros que tenho lido também, thanks Twi) e senti logo que tinha que ler estes livros porque são mesmo do género que costumo ler e costumo gostar. Com age-gap, segredos, pessoas com passados obscuros e tristes, amores proibídos... Comecei então pelo primeiro, o "Voyeur".
(Retirado de Goodreads)
Neste livro conhecemos Oaklyn. Ela tem 19 anos e vai para a universidade. O livro começa quando os pais dela lhe gastam o dinheiro, que era de uma bolsa para pagar os seus estudos, para comprarem um carro novo porque o deles avariou. Ela fica então muito preocupada e sem saber como vai conseguir pagar os estudos e ter dinheiro para viver e comer. A amiga, Olivia, acaba por se lembrar do clube do tio, Daniel. Este clube, o Voyeur, é como se fosse um sex club mas os funcionários trabalham apenas no bar e atuam em salas privadas para os clientes como se fossem atores, sem nunca haver contacto com os clientes. Há muita preocupação com a saúde e bem-estar dos funcionários e dos clientes e acaba por parecer uma boa forma de ganhar algum dinheiro.
Para além deste clube, ela ainda decide ser assistente dos professores do departamento de Física e de Astrologia. Aqui ela conhece o professor Callum Pierce. Callum tem um passado muito sombrio que o deixou marcado desde a infância, com ataques de ansiedade e com problemas com o álcool. Ele costuma frequentar o clube de Daniel e acaba por ver Oaklyn primeiro por lá. Nunca antes tinha sentido algo assim por uma mulher e, quando a vê a entrar na sua aula de Astrologia, o seu mundo cai todo aos seus pés.
O que gostei mais neste livro foi a amizade que eles foram construindo ao longo do tempo, antes de se tornar algo mais. Gosto sempre quando as coisas começam assim. Gostei muito do livro, achei que era diferente dos típicos deste género mas ao mesmo tempo aquele cliché de amor proibído entre professor e aluna. Gostei como eles acabaram por ser o apoio um do outro e quiseram mudar um pelo outro. Sem contar muitos mais spoilers, gostei muito do Callum e da Oak e recomendo a pessoas que costumam gostar deste género de livros.
Ainda sobre as leituras de Março, o último livro que li foi este, "The hating game" de Sally Thorne. Ouvi falar muito bem dele no TikTok e no Instagram. Uma livro que li em cerca de 10 dias e que foi também parte de uma experiência incrível que fiz com a Twi em que lemos o livro numa leitura conjunta e iamos conversando sobre o que estavamos a ler! Foi muito giro, nunca tinha feito isso antes e como já costumamos falar sobre os livros que andamos a ler, foi ainda mais giro comentarmos sobre mais coisas e sobre mais pormenores do que se só falássemos no fim do livro. Este foi mais um livro que dei 5 estrelas no goodreads e, se quiserem saber o porquê, continuem a ler.
(Retirado de Amazon)
O livro fala-nos sobre Lucy Hutton que trabalha numa editora até que ocorre uma fusão da sua empresa com outra concorrente. A empresa onde trabalha Joshua Templeman. A partir desse momento começam a trabalhar juntos, sozinhos, no mesmo espaço, cada um a trabalhar para o CEO das empresas provenientes.
Vemos que desde que se conheceram que se odeiam de morte e que fazem jogos para verem quem é o melhor e que estão sempre a competir. Vemos a password dela que é precisamente sobre ela odiar o Joshua, a irritação dela com a forma como ele não mostra sentimentos e que usa camisas sempre numa sequência de cores específica.
“The trick is to find that one person who can give it back as good as they can take it.”
A Lucy tem uns pais amorosos que têm uma quinta de cultivo de morangos e que fazem bastantes vezes videochamadas com ela. Ela é o contrário de Josh, sempre divertida e excêntrica e, para além disso, tem uma paixão por Smurfs e tem uma coleção deles desde os mais típicos aos mais estranhos.
Passados alguns anos da fusão das empresas surge um anúncio de uma promoção e ambos concorrem para esse cargo sendo que quem ganhar fica a ser o chefe do outro. A Lucy chega a prometer que se for ele a ganhar, ela demite-se.
Acabámos por ver que o ódio está muito mais perto do amor do que parece e Lucy começa a questionar os seus sentimentos sobre aquele homem que sempre a irritou.
“I have a theory. Hating someone feels disturbingly similar to being in love with them. I've had a lot of time to compare love and hate, and these are my observations. Love and hate are visceral. Your stomach twists at the thought of that person. The heart in your chest beats heavy and bright, nearly visible through your flesh and clothes. Your appetite and sleep are schredded. Every interaction spikes your blood with adrenaline, and you're in the brink of fight or flight. Your body is barely under your control. You're consumed, and it scares you. Both love and hate are mirror versions of the same game - and you háve to win. Why? Your heart and your ego. Trust me, I should know.”
Adorei os jogos deles, como o "Staring game" que passavam tempo a olhar um para o outro como se fosse o jogo do sério. E a crescente tensão que foi surgindo entre eles até não aguentarem mais e até surgir um beijo muito apaixonado no elevador. Há ainda o jogo de paintball que fazem para unir os trabalhadores da empresa que eram de empresas distintas anteriormente e que ajuda também a unir os inimigos Lucy e Josh.
Não vos quero contar muito mais porque o livro é mesmo giro e gostei de como as coisas, mesmo parecendo que já se sabia o que ia acontecer, não eram nada previsíveis. Adorei o Josh e como ele era mais tímido do que parecia. Adorei a forma como eles se foram conhecendo e como as coisas se desenrolaram mas não vou mesmo dizer mais spoilers. É um livro muito divertido, com bastante romance e estou muito ansiosa pelo filme com a Lucy Hale e o Austin Stowell!
Já conheciam este livro?
Ainda tenho alguns livros que li para vos falar por isso durante a próxima semana vou publicar os posts sobre eles!