Acabei ontem à noite de ler o meu primeiro livro da Isabel Allende. "O Plano Infinito" . O que achei? Gostei bastante da história do Gregory Reeves e de acompanhar a vida dele desde a sua infância até à idade adulta.
Este livro foi-me oferecido há uns 5 anos por uma professora, amiga da minha mãe. Passei estes 5 anos sempre a evitá-lo mas agora que o li fiquei bastante feliz de o ter feito.
Apesar de ter gostado, achei que a escrita da Isabel Allende foi um bocado mais massadora do que os livros de outros autores que costumo ler, o que já estava à espera e achei que tinha muita descrição e houve algumas partes onde as falas estavam por extenso o que também tornou um pouco chato. Outra coisa que não gostei no livro foi o facto de não estar divido em capítulos mas sim em 4 partes. Para separar textos nos mesmos capítulos tem duas linhas em branco mas foi outro facto que não gostei tanto. No entanto, gostei bastante. Foi uma leitura e, consequentemente, uma experiência diferente.
A história passa-se na Califórnia na segunda metade do século XX e segue duas famílias: a do pregador Reeves(pai do Gregory) que percorre o Oeste num velho camião com a sua família, anunciando um Plano Infinito que justifica a existência humana e a família dos Morales, imigrantes mexicanos que vivem num bairro hispânico marcado pela violência e que acaba por acolher os Reeves em sua casa.
Gregory Reeves é a personagem principal e cresce à sombra da pobreza e da negligência. Mais tarde, acaba por sair do bairro dos Morales para estudar e tentar mudar a sua vida. O plano infinito que o seu pai falava acaba por lhe parecer mais real do que ele achava uma vez que tudo acontece como se o destino já estivesse traçado e sem que ele consiga evitar todas as más decisões que afetam a sua vida. Depois de um casamento falhado, de viver a guerra do Vietname, perder a filha depois de se tornar drogada e prostituta e ver morrer tanta gente, Gregory acaba por ser obrigado a enfrentar a realidade e começa a perceber que o destino depende apenas dele próprio e dos seus atos e que o Plano Infinito pode afinal ainda estar em aberto.
Este livro tem algumas frases que adorei e que quero partilhar convosco:
- O fracasso e o êxito não existem, Greg, são invenções dos gringos. Vive-se nada mais, o melhor possível, um poucochinho cada dia, é como uma viagem sem meta, o que conta é o caminho. É hora de parar, porquê tanta agitação? A minha avó dizia que não devíamos ser escravos da pressa. "
"(...) faz as contas, filho, um terço das horas da tua vida gastam-se a dormir, um terço a andar de um lado para o outro e fazendo coisas, e o terço mais interessante vai-se a trabalhar, por isso é melhor fazê-lo em qualquer coisa de que tu gostes."
"A felicidade da vida vem do amor que se dá."
Não é dos meus livros favoritos mas gostei e se gostam deste tipo de livro, recomendo!
Conhecem este livro ou já leram algo da Isabel Allende?
Estava a estudar e estava a ouvir música enquanto o fazia e começou a tocar esta música. Fez-me sorrir e lembrei-me logo do blog e de quanto adoro esta música.
É das minhas músicas preferidas e é das músicas que mais me diz, pela letra, a música, a voz do Eddie Vedder, tudo! É simplesmente incrível e não consigo pensar numa música que me faça tão feliz e que me acalme tanto quando a oiço como esta!
Acho que nunca expliquei aqui que esta música é a razão do título do blog. "Just Breathe" é o que eu penso quando estou nervosa ou ansiosa com alguma coisa.
" I'm a lucky man To count on both hands The ones I love Some folks just have one Yeah others they got none "
Para além disso adoro esta parte da letra porque acho que é mesmo o que devemos pensar, na sorte que temos de termos tantas pessoas na nossa vida que nos amam e que amamos.
Como vos disse no último post, tenho uma lista enorme de livros que quero ter e ler. No Goodreads tenho 72 livros na lista dos que quero ler e hoje decidi partilhar convosco alguns dos que pretendo ler num futuro mais próximo, depois de acabar o Plano Infinito da Isabel Allende (que estou a adorar e do qual vos falarei quando terminar!).
OProf, de Vi Keeland
Já tinha lido um livro da Vi Keeland, o Destruidor de corações há algum tempo (em 2017) e gostei muito da escrita dela. Mais recentemente li o Boss e adorei. Depois disto fiquei muito curiosa para ler mais e por isso o próximo livro que quero ler quando terminar o da Isabel é o Prof.
Normal People, de Sally Rooney
Falei-vos no post anterior que já tinha muita curiosidade para ler este livro e fiquei ainda mais curiosa depois de ver a série baseada no mesmo.
Fala-me de um dia perfeito, de Jennifer Niven
Já tenho este livro há anos. Sei como termina e sei que vou ficar triste com ele por isso fui deixando sempre para ler depois. Estou a fazer esta lista para me obrigar a cumprir isto e não o deixar mais esquecido.
Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J.K.Rowling
Sim, eu nunca li nem vi a saga Harry Potter (shocking!). Uma vez comecei a ler este livro mas acabei por o deixar a meio, no entanto não quero desistir e quero voltar a tentar porque acho que vale a pena uma segunda oportunidade.
Os 100, de Kass Morgan
Este é outro livro que tenho para ler há muito tempo. Já vi as temporadas todas disponíveis de The 100 e gostei muito, por isso tenho curiosidade para ler o livro no qual esta foi baseada. Sei que tem diferenças mas quero muito ler para ver quais são essas diferenças e para comparar e, principalmente, porque este mês sai a temporada final.
E vocês? Quais são os livros que estão na vossa lista de próximos a ler?
E destes de que vos falo, já leram algum ou querem ler algum?
Há pouco tempo fiquei a saber da existência do livro "Normal People" da Sally Rooney pelo blog da Rita da Nova (recomendo muito se tal como eu gostam de livros!). Assim que li a sinopse e opinião da Rita sobre o livro percebi que tinha que o ler e adicionei logo à minha lista interminável de livros que quero ler (um dia faço um post a dizer-vos quais são alguns destes livros). Há uns dias descobri que a BBC e a Hulu tinham lançado uma série com 12 episódios de 30 minutos cada baseada neste livro. Obviamente que aqui a viciada em séries teve logo que ver.
Basicamente, a série acompanha os encontros e desencontros da Marianne e do Connell, dois jovens de origens distintas que acabam por se apaixonar um pelo outro durante diferentes fases da vida, como no secundário numa pequena cidade da Irlanda e na universidade em Dublin. O Connell era pobre, filho de uma senhora que trabalhava na casa da Marianne mas popular na escola. Já a Marianne era o oposto, rica mas nada popular e sem amigos.
O que achei sobre a série? Não tendo lido o livro não tenho um termo de comparação entre este e a série mas gostei muito. Gostei de ver como eles foram crescendo, mesmo tendo-se separado várias vezes acabaram por ir sempre mantendo o contacto e lidando com o amor que sentiam um pelo outro. A série está bastante bem conseguida e faz-nos viver um bocado os sentimentos que os personagens estão a sentir. Para além disso, a representação, a realização e a banda sonora são incríveis! Apesar disto, não quero dar-vos muitos spoilers mas não fiquei especialmente feliz com o final.
Depois de ver esta série ainda fiquei com mais vontade de ler o livro!
Quando o teu patrão é convencido, mas sedutor, arrogante, mas sensual, irritante, mas irresistível, o resultado só pode ser um... horas extra... ordinárias. Estás no primeiro encontro com um homem para lá de aborrecido. O que é que fazes? Finges ir à casa de banho, ligas à tua amiga e pedes-lhe que te ligue de volta, fingindo uma emergência que te tire dali, certo? Foi o que fiz. Até porque era mesmo uma emergência… Mas um desconhecido ouviu a conversa, chamou-me pretensiosa e teve o atrevimento de me dar conselhos! Respondi-lhe que se metesse na sua vida — na sua vida de homem alto, musculado, lindo de morrer e irritantemente convencido — e voltei para a minha mesa deprimente. De onde estava, não pude deixar de olhar para ele, acompanhado por uma loira bombástica. Típico! Quando me apanhou a olhar, piscou-me o olho, levantou-se com a sua bimba e dirigiu-se à minha mesa. Pensei que fosse denunciar-me, mas, em vez disso, fingiu que nos conhecíamos, juntou-se a nós, e partilhou histórias mirabolantes sobre um passado fictício entre nós... Tenho de confessar que o meu encontro passou de chato a estranhamente excitante. Quando a noite acabou, não parei de pensar nele, mesmo sabendo que nunca mais o veria. Afinal, quais seriam as probabilidades de voltar a encontrá-lo numa cidade com oito milhões de pessoas? Quais seriam as probabilidades de, um mês depois, ele vir a ser o meu novo Boss?
Depois de ter deixado no Porto o livro da Nora Roberts, que vos disse no último post sobre livros que ia começar a ler, decidi pegar nesta minha mais recente aquisição.
Bem, tal como podem ver pela sinopse, é um livro com humor, romance e bastante erótico, mesmo do gênero de livro da Vi Keeland. Gostei mesmo muito da história da Reese e do Chase e houve partes que até me custou largar o livro, ou porque estavam chateados e queria ler até à reconciliação, ou porque estavam prestes a revelar algum segredo. Ri-me muito com algumas piadas, sorri de felicidade em algumas partes e ainda tive vontade de chorar noutras.
Recomendo muito! Deu mesmo para relaxar, para esquecer um bocado todas as preocupações e anseios e é mesmo de uma leitura muito fácil.
Agora vou pegar num livro muito diferente e que tenho na estante há imenso tempo à espera de ser lido. Vou dar uma oportunidade ao "Plano Infinito" da Isabel Allende.
Li esta frase enquanto lia um livro ontem à noite ( falarei dele assim que o terminar).
Num tempo em que nos vemos com medo do desconhecido e de como será a vida nestes próximos tempos, li esta frase e não pude deixar de pensar em como era mesmo verdade. Vamos precisar de muita coragem. Coragem essa que as pessoas que estão a lutar contra este vírus sempre demonstraram e pessoas que não puderam deixar de trabalhar e ficar em casa pelo nosso bem. Admiro muito essas pessoas! Tenho mesmo medo e receio do que será a vida a partir daqui. Como vai ser quando tiver mesmo que sair de casa para voltar para o Porto. Quando soube que poderiam voltar a haver aulas presencias senti um medo e ansiedade enorme de que algo corresse mal, não é por mim, mas pelos meus. E quando lá tiver que voltar à vida "normal"(acho que nunca será como antes) terei que ter coragem, porque lá está, o medo não detém a morte, mas sim a vida.
Entretanto fico-me por casa, a ter aulas, a estudar, trabalhar no meu projeto de estágio e com os meus livros e séries. E vocês, como estão a passar estes dias?